Coisas

Sumo eu, some você. Eu não tenho escrito, mas é carnaval e f. Aliás o carnaval do Rio é um grande foda-se - falei. Hoje já não odeio tanto o carnaval daqui. Tem lá sua graça, embora o de Recife seja infinitamente melhor. Gosto de carnaval, na verdade acho que prefiro mais a rotina que o carnaval proporciona; Acorda, pega uma cerveja, come pão com mortadela - bem essa fase já era na minha vida - dorme-se pouco e ri-se muito. Sensacional. Nunca tive esse espírito Big Brother: trinta pessoas numa casa em algum lugar de praia, café da manhã regado a pão, no almoço macarrão ou churrasco, cerveja e todo mundo dormindo no chão. Puta merda, não me diga que isto é divertido.

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Eu estou trabalhando neste ritmo de plantão, olhe...dá uma puta vontade de abrir uma cerveja no meio do expediente. Bem eu dou o meu jeito, daí pego o metrô e fico vendo as famílias vindo curtir a praia. Elas vem da linha 2, sabe...aqui tem um grande divisão na cidade. É até estranho e transformei o assunto no tema de uma crônica que estou escrevendo sobre o grande produtor de preconceitos que é o Túnel Rebouças.

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O dublador do Sean Penn no Brasil, Marco Ribeiro, que além de ator e dublador é pastor evangélico se recusou a dublar o premidado filme Milk. No longa, Penn vive o ativista homossexual Harvey Milk. Acho triste quando não se consegue transcender os próprios preconceitos quando o assunto é trabalho.