25 de set. de 2010

Antes um ônibus espacial do que uma "saia justa"

se não entendeu o meu jeitinho pode ir se divertindo com os estrupícios



Quando entro todos sempre me olham. Basta eu entrar em qualquer lugar: padarias, lojas de discos, escritórios. As pessoas me olham numa variação de espanto e curiosidade. Planejo uma entrada triunfal um dia...

"Cheguei para ceifá-los. Vou ceifá-los com esse scarpin aqui e quem sobreviver, toda vez que olhar um scarpin vai lembrar desse dia trágico."

Mas nunca. Eu sou um cupcake, os tais bolinhos da moda.

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Me apaixono assim: de conceitos violentos e inflamáveis, posso explodir no lançamento, lágrimas minhas e dos outros podem rolar. Mas tudo será fogo, uma bola de fogo que te manda para a paz do espaço ou para o choque causado por uma explosão que interrompeu uma viagem rumo a paz espacial. Associação idiota? Pensa em outra melhor... pense em mim. Falo de amor, desculpem explicar, mas eu falo de amor. De todo o tipo. Um bum - tá tudo bem - ou um bum - está tudo fodido -. Vejo as pessoas, não atendo ligações, não há conectividade com o despreendimento. Não me incomode a não ser pra dizer que está tudo bem. O problema é que agora estou sob os cuidados da Rússia.

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É bom não tentar se explicar além do possível. Não há como. Penso que a explicação é infinita mas o entendimento é limitado. Falo de amor, desculpe explicar novamente. O máximo que você vai conseguir cabe em duas opções: "um diazepan pra ela" - em tempo: nunca tomarei tarja preta. A outra opção; "vocês mulheres...". Essa das mulheres... é pior que um soco. Imagine alguém pensando em você como algo próximo de um estereótipo "saia justa"?

É... quem disse que seria fácil?

Vou dar uma outra opção.

Durma o sono dos incautos, o mais privilegiado. De manhã, o café da manhã dos campeões. Engole tudo.








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