Três caras bacanas

Júlio V.

O Júlio é um garoto talentoso, passa desbercebido se você o encontrar pelo centrão de São Paulo, parece apenas mais um desses rapazes que labutam diariamente sob suas roupas caretas. Mas quando ele chega em casa que tira os sapatos, ou mesmo aos fins de semana o menino é um artista que me perguntou se tinha algum problema com skinhead aqui no Rio. Não, eu respondi. Ele é do grafite, mas esqueça esse grafite - que eu não curto - de nomes estilizados, ele é da linha dos bons que saíram das ruas de Sampa para as galerias de Nova York. Tem talento e é um fofo. O novo layout do meu blog, eu devo a ele que me perguntou se poderia "mexer" na minha foto. Eu disse que sim.

Aqui os trabalhos do Júlio V. nas ruas de São Paulo

Rafael "Dom"

O Rafael é o meu dicípulo ha ha ha. O menino mora na Bahia em algum lugar entre o interior e Salvador, não sei ao certo. Mas não é que ele é recheado de cultura pop e tem o forte amor pelas pessoas que transitam por lugares insólitos? Igualzinho a mim. E ele me entrevistou. Agora, o Rafael vai largar o emprego que ele tinha em um bar muito bem frequentado por quengas e travecos. Eu perderei as boas histórias que ele contava. Vai vender perfumes falsificados em Salvador. Sensacional. Eu se fosse vocês lia o blog dele.

Leia o Rafael

Paulão

Ah, se Deus existe e é generoso ele vai fazer com que você, mulher, se case com um homem do naipe do Paulão. Um homem que lava a roupa pra você e espera pacientemente que a máquina termine enquanto toma umas cervejas. Um homem que se você vai dormir sem dar um beijo de boa noite nele, te acha uma cretina. Isso mesmo, ao invés de fazer clima, ele te acha uma cretina. Simples.

"Arrisquei uma investida sexual sobre minha esposa que ainda cochilava. Ela colocou os pezinhos sobre mim preu massagear. Eu amo estes pés. Porra, teve uma fase na minha adolescência em que eu tinha certeza que nunca ia ter uma mulher assim, só pra mim. Eu me achava um cretino e me sentia um merda. Olha só, eu com a moça que eu amo, na horizontal num domingo de manhã, desfrutando do seu corpo. Ah, Deus existe."

Leia mais do romantismo do Paulão