Sinto –me medíocre com tantos “quês” e “és” no meu texto. Me falta poesia, liga, mas ao menos, jogo limpo. Já é algo. Não gosto de Hemingway com exceção de o Sol também se Levanta. Jane Austen está incrustada sob uma mesma temática campestre – vitoriana, todos os livros absolutamente iguais. Gore Vidal foi tão generoso no prefácio para Tennessee Williams , que me parece simpático. Acho Cortazar péssimo, na melhor das palavras, boboca e prolixo, mas não tanto quanto o Onetti, esse foi pro sebo em ritmo de festa. William Faulkner é o homem que salvou o escritor de finalizar um livro. Pra quê fechar com um final? William Faulkner nada diz diretamente, subentende –se absolutamente tudo o que ele diz e o resto fica a mercê de uma livre interpretação – um escritor brilhante, para quem gosta de Bourbon recomendo Santuário, para quem não agüenta a família, Absalão, Absalão. Kurt Vonnegut é uma pessoa honesta, preste atenção no prefácio de Champion’s Breakfast e veja que lindo quando Vonnegut descreve os sifilíticos em fase terminal. Saramago matou a minha - até então inexistente - , curiosidade em saber como trepam os reis e as rainhas, tirando isso, desprezei solenemente Memorial do Convento – ainda não li Ensaio sobre a cegueira. Agora releio Dias na Birmânia do Orwell, e me sinto extremamente satisfeita.
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