23 de fev. de 2008

O que falta

Vou continuar com o planejado e desistir de achar que eu ainda sou aquela garota corajosa. Não sou, e mais, eu mesma brinquei comigo, fui eu também que não me responzabilizei por ter me autocativado e como produto, ter achado que era grande coisa. Não era. Apenas mais um tipinho, até original, é bem verdade, mas um tipinho a mais do metier da sua cidade. Eu. O fato de ter fugido da engalobação e da sacanagem que trazem os mapas astrais - nesses tempos babacas em que a pós modernidade te confere o direito de ser ao mesmo tempo, zen budista e bissexual-, nada me faz de especial, ao contrário, uma enganada. Entende que eu tenho mó medo de fazer mais uma cagada? Mas entenda, eu não estou nem 70 por cento contente. Faz falta o rock and roll e uns ou outros exibicionismos sexuais que se eu continuar desse jeito, jamais porei em prática. Não que eu seja assim, uma excêntrica libidinosa, uma aberração de prazer que vocês só saberiam, caso eu fosse ao programa da Luciana Gimenez. Nada disso, mas...tenho lá os meus contextos e não poder praticá-los me deixa um pouco sem sangue abaixo da cintura. Por outro lado, eu poderia concentrar minhas energias em ser uma mulher elegante e resignada, sendo corneada, vez ou outra, por meia dúzia de aspirantes a qualquer merda. Qualquer buceta que não tenha talento artístico, inclusive bucetas que não têm talento nem para ser buceta.

2 comentários:

Carlos Alberto disse...

É engraçado, mas tenho me sentido meio assim também. Não por completo, mas meio talvez.
Quero dizer, lembra.

Dom disse...

te falta sexo, meu bem.