Aqui está uma comida êfemera
então nem como nada.
De fato.
Porque
os carinhos de um homem
são (talvez) a mistura de proteção
e tesão. Tão acessíveis,
quanto açafrão em Unganda.
E quem molha a calcinha e não diz nada,
nunca terá acesso a honestidade
que têm os cheiros
das melhores comidas.
As comidas e seus cheiros sinceros.
Como aquele que saiu
do meio das minhas pernas,
no dia em que eu quis,
comer alguma coisa,
não - convencional,
algo que fosse,
sincero.
Tão acessível,
quanto Coentro no Alasca.
Ps. Luana, depois fiquei pensando. Esse pseudo poema nada tem a ver com você, e nem foi escrito para você, eu apenas dediquei a você pelo nosso papo de "á la carte" e "self - service"
Um grande beijo.
3 comentários:
certo, de qualquer forma gostei muito do seu poema, que não tem nada de pseudo... rs. beijo.
ah Camilla...
a honestidade tem o cheiro das mulheres comidas. E bem comidas!
Camila,
Mas que poema mais pai-dégua! Gostei demais. Parece Anais Nin! O tesão feminino é um poço de inspiração e mistério!
Abraço
Roberto
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