17 de fev. de 2008

Cheiro Sincero

Para Luana
Aqui está uma comida êfemera

então nem como nada.

De fato.

Porque

os carinhos de um homem

são (talvez) a mistura de proteção

e tesão. Tão acessíveis,

quanto açafrão em Unganda.

E quem molha a calcinha e não diz nada,

nunca terá acesso a honestidade

que têm os cheiros

das melhores comidas.

As comidas e seus cheiros sinceros.

Como aquele que saiu

do meio das minhas pernas,

no dia em que eu quis,

comer alguma coisa,

não - convencional,

algo que fosse,

sincero.

Tão acessível,

quanto Coentro no Alasca.



Ps. Luana, depois fiquei pensando. Esse pseudo poema nada tem a ver com você, e nem foi escrito para você, eu apenas dediquei a você pelo nosso papo de "á la carte" e "self - service"
Um grande beijo.

3 comentários:

Projeto Miolo Mole disse...

certo, de qualquer forma gostei muito do seu poema, que não tem nada de pseudo... rs. beijo.

Dom disse...

ah Camilla...
a honestidade tem o cheiro das mulheres comidas. E bem comidas!

Roberto Ilia disse...

Camila,

Mas que poema mais pai-dégua! Gostei demais. Parece Anais Nin! O tesão feminino é um poço de inspiração e mistério!

Abraço


Roberto