“Ora, eu zombo porque invejo, ou zombo porque não mereço as boçalidades alheias?”
Como bem disse meu amigo Juliano Guilherme em uma festa junina meio hippie;
“A questão é essa: nós não estamos aqui para reprimir”.
Sábias palavras do amigo, com qual eu olhava estupefata a capacidade de diversão das pessoas, enquanto hippies, enquanto chatos, enquanto comuns demais. Sentamos à revelia da festa hippie, eu achava ridículo e tentava escapar da dança, também não bebia... É muita frustração oral. Tudo bem, eu não respeito o próximo. Não é defesa, é ataque mesmo. Eu quero ver você, em meio a um mar de hippies dançantes. Aí eu escolho uma das pessoas para mirar o veneno. Escolhi uma gordinha, gosto de atacar as gordinhas, porque também não sou magra. Mas veja: ataco as gordas ao invés de defende –las. E por que? Não sou recalcada, amém. Tá, a gordinha... Tava toda feliz dançando na quadrilha dos hippies, tinha uma tatuagem enorme de borboleta e repetia sem parar;
“Ai como isso é bom, nossa é tão bom...”
Se referia à quadrilha, uma gordinha feliz. Nem preciso dizer que fizeram uma “performance”. Ah, guardei mentalmente essa: a melhor porra de performance que eu já vi foi em um show de funk da última sexta - feira. Um casal dançou em meio ao palco para centenas de pessoas, uma linda baixaria, aquilo sim era performance.
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