A única força da natureza que não posso vencer, além da minha óbvia morte, é a falta de amor. Não há palavras para vencer o desafeto ou o que é pior, o vácuo que se sobrepõe entre os sentimentos, se é que não é piegas chamar os sentimentos pelo nome. Amor? Não, puxei o barco por cansaço e um pouco por perplexidade ante ao egoísmo, sou portanto a antítese do egoísmo e seus disabores, sofro pela eterna generosidade cândida e pela falta da maladragem que me foi navalhada desde o dia 02 de fevereiro de 1981. E não me envergonho em admitir que perco, não me envergonho... também não me orgulho em admitir que tentei mais do que o suficiente. Temos um vácuo. Temos senhoras e senhores, uma enorme burrice cometida em vida, por esta que vos escreve ao mesmo tempo que chora e borra os olhos do preto do rímel. Um pouco de vaidade para que haja combustão. O que se pode chamar de vaidade branca. Brancas armas para se manter em pé... quando você acredita piamente que virou a maior chacota da história.
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