
Acho emocionante ver cinqüenta pessoas abraçando uma árvore. Mas digamos que eu fosse uma dessas pessoas que resolveram abraçar a árvore: ia dar problema, alguém pisaria no meu pé, eu não comeria o lanche macrobiótico, enfim ia brigar por qualquer coisa. Não que eu goste de ser assim, mas há 27 anos sou assim. Ontem por exemplo, estávamos em uma loja quando uma mulher ao invés de me pedir licença, disse: Peraí. Ah... não é irritante quando alguém quer passar e substitui o “dá licença” pelo “peraí”? Porque se te falam “peraí’ ao invés de “com licença” é porque no fundo alguém está com raiva porque você, a besta, está no caminho do passante. É ou não é? Então conclui –se aqui, que o “peraí” é o mesmo que;
“Sai da minha frente”.
Eu me segurei, estava em um dia feliz, foi uma das poucas vezes em que “pensei duas vezes”. Não falei nada. Quer saber como me senti?
Arrependida.
“Sai da minha frente”.
Eu me segurei, estava em um dia feliz, foi uma das poucas vezes em que “pensei duas vezes”. Não falei nada. Quer saber como me senti?
Arrependida.
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Sabe o que estou pensando agora? Juro, eu vou rezar, mas sabe o que estou pensando?
"Tomara que a quenga da mulher esteja na loja quando eu tiver de voltar lá. Tomara"
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Uma coisa meio Notas do Subterrâneo do Dostoiévski.
2 comentários:
Vc é ótima, eu ia comentar no post que tava em cima, que eu concooordooo... Sorte que li a tempo rs.
Um beijo
Aahahaahahahahahah, me pegou com a boca no botija né Amandeeeeenhaaa? Mas pois é, achei que fui muito malvada, foi assim...um momento de inspiração sabe?
Enfim,
mande um beijo pra Flávia, kikikikki
te amo fia,
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